Medicamentos de Alta Vigilância (MAV) são medicamentos que possuem um risco aumentado de causar danos significativos aos pacientes se forem utilizados de forma inadequada.
Eles são considerados de alto risco devido à sua natureza, características farmacológicas ou potenciais efeitos colaterais graves.
Geralmente, esses medicamentos têm uma margem estreita entre a dose terapêutica eficaz e a dose tóxica.
Os MAV são comuns em ambientes hospitalares e clínicos, onde a administração, dosagem e monitoramento precisam ser rigorosamente controlados para evitar erros que possam resultar em consequências graves para os pacientes
Aqui estão algumas das principais classes de medicamentos de alta vigilância:
- Anticoagulantes (ex: Heparina, Varfarina, NOACs)
- Quimioterápicos (agentes citotóxicos para câncer)
- Insulina (de ação rápida, de ação prolongada)
- Analgésicos Opioides Fortes (ex: Morfina, Fentanila, Oxicodona)
- Anestésicos Intravenosos (ex: Propofol, Etomidato, Midazolam)
- Medicamentos para Arritmias Cardíacas (ex: Amiodarona, Digoxina)
- Medicamentos Neuromusculares Bloqueadores (ex: Succinilcolina, Rocurônio)
- Medicamentos para Hipertensão Arterial (ex: Nitroprussiato de sódio, anti-hipertensivos de ação rápida)
- Medicamentos para Contração Uterina (ex: Oxitocina, Misoprostol)
- Medicamentos para Sedação e Hipnose (ex: Midazolam, Diazepam)
Alguns dos erros mais comuns associados aos MAV incluem:
- Erros de prescrição
- Troca de Medicamentos que possuem nomes semelhantes
- Falta de monitoramento adequado
- Administração inadequada do medicamento
- Erros de Rotulagem
- Armazenamento inadequado
Para evitar erros com Medicamentos de Alta Vigilância (MAV), é fundamental implementar verificações duplas durante a administração e dispensação, apoiadas por tecnologias como códigos de barras. Treinamento contínuo da equipe, comunicação aberta entre profissionais de saúde e protocolos padronizados também são vitais. Além disso, sistemas de suporte à decisão e envolvimento ativo dos pacientes na terapia contribuem para a prevenção de erros. Abordagens interdisciplinares para revisar processos aprimoram ainda mais a segurança na administração de MAV.
Elaborado por Farmacêutico Gessualdo Junior
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