fbpx

CCIH CURSOS: HÁ 21 ANOS DISSEMINANDO SABEDORIA

LOGO-CCIH-CURSOS-FAMESP

Leptospirose: o que preciso saber?

O Rio Grande do Sul está passando pela sua maior catástrofe ambiental, e os riscos para a saúde dos afetados são muitos. Dentre eles, a leptospirose é uma das infecções às quais os profissionais de saúde e a população devem estar atentos.

Mas o que é leptospirose?

É uma doença infecciosa febril aguda, transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira.

 

Quais são os sintomas?

As manifestações clínicas variam desde formas assintomáticas e subclínicas até quadros graves, associados a manifestações graves. São divididas em duas fases: fase precoce e fase tardia.

Os principais sintomas da fase precoce são:

· Febre

· Dor de cabeça

· Dor muscular, principalmente nas panturrilhas

· Falta de apetite

· Náuseas/vômitos

 

Como é realizado o diagnóstico?

O diagnóstico específico é feito a partir da coleta de sangue no qual será verificado se há presença de anticorpos para leptospirose (exame indireto) ou a presença da bactéria (exame direto).

Na Fase precoce – primeira semana de doença, os exames indicados são:

· Exame direto

· Cultura

· Detecção do DNA pela reação em cadeia da polimerase (PCR)

Na Fase tardia, os exames indicados são:

· Cultura

· ELISA-IgM

· Microaglutinação (MAT)

Segundo informações da Sociedade Brasileira de Infectologia, “a quimioprofilaxia em leptospirose já consta em Nota Técnica Nº 16/2024- CGZV/DEDT/SVSA/MS, que recomenda a não utilização de antimicrobianos profiláticos como conduta de rotina”. Porém, alguns estudos, apontam que a profilaxia com antimicrobianos pode ser realizada em situações de alto risco.

O que seria alto risco? Seriam “indivíduos com exposição contínua de transitar em águas contaminadas ou alagadiças com ou sem lesões de pele. Nadar em área alagada e a ingestão de água contaminada também são consideradas de alto risco”.

Como realizar a quimioprofilaxia:

Indicação principal:

Doxiciclina

Adultos: 200 mg por via oral, em dose única para pessoas em pós exposição de alto risco. Adultos: 200 mg por via oral, 1x/semana enquanto ocorrer a exposição (resgate/socorristas).

Crianças: 4 mg/kg por via oral, em dose única para crianças em pós exposição de alto risco. Dose máxima de 200 mg.

Alternativa:

Azitromicina

Adultos: 500 mg por via oral, em dose única para pessoas em pós exposição de alto risco. Adultos: 500 mg por via oral, 1x/semana enquanto ocorrer a exposição (resgate/socorristas).

Crianças: 10 mg/kg por via oral, em dose única para crianças em pós exposição de alto risco. Dose máxima de 500 mg.

Profilaxia com doxiciclina não deve ser feita em gestantes e lactantes.

Sinopse por:

Laura Czekster

Link: https://www.linkedin.com/in/laura-czekster-antochevis-457603104/

 

Confira mais informações em nossas fontes:

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/maio/saude-recomenda-nova-conduta-no-tratamento-para-leptospirose-no-estado

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/l/leptospirose

Nota Técnica Conjunta: Indicações de Quimioprofilaxia Na Leptospirose

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn
plugins premium WordPress
×