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O Elo Frágil da Prevenção: O Que Está Faltando no Controle de Infecções em Instituições de Longa Permanência?

O que está faltando para tornar robusto o controle de infecções em instituições de longa permanência.

📍 Estudo na Flórida mostra que faltam profissionais qualificados e políticas mais rígidas de prevenção em ILPIs! Entre os dados preocupantes:

✅ Apenas 11% exigem vacina da gripe!

✅ 30% relatam falta de enfermeiros.

✅ Poucos sabem como funciona o sistema de ventilação!

Com a crescente demanda por cuidados a idosos nos Estados Unidos, especialmente na Flórida — que abriga a quarta maior quantidade de instituições de longa permanência (ILPIs) do país — a avaliação das práticas de prevenção e controle de infecções (PCI) se torna fundamental. O artigo publicado na American Journal of Infection Control apresenta os resultados de uma ampla pesquisa realizada em 2022, traçando o panorama das práticas de PCI em ILPIs do estado da Flórida e apontando lacunas críticas.

🧪 Qual o principal achado?

Apesar de algumas boas práticas estarem em vigor — como treinamentos regulares, segurança com perfurocortantes e disponibilidade de EPIs —, foi constatada significativa escassez de profissionais experientes e desconhecimento técnico sobre infraestrutura essencial, como sistemas de ventilação. Além disso, menos de 12% das instituições exigem vacinação contra influenza para profissionais de saúde, mesmo em ambientes de alto risco.

❗ Importância do tema

O envelhecimento populacional e a alta carga de doenças crônicas tornam os residentes dessas instituições altamente vulneráveis. A efetividade das práticas de PCI impacta diretamente na segurança do paciente, na prevenção de surtos e no controle de organismos multirresistentes.

🔍 O que já se sabia sobre o tema?

Estudos anteriores já indicavam que ILPIs enfrentam desafios na implementação de políticas eficazes de controle de infecção. No entanto, esta é a primeira avaliação pós-pandemia com foco específico na Flórida, estado com projeções crescentes de população idosa.

🧭 Metodologia

Foi conduzida uma pesquisa online, com 90 questões baseadas em ferramentas do CDC, enviada a 3.690 instituições de longa permanência. A amostra analisada incluiu 304 respostas completas, abrangendo aspectos como políticas institucionais, treinamentos, disponibilidade de EPIs, práticas de higiene das mãos, infraestrutura e qualificação da equipe de IPC.

📊 Principais resultados com significância estatística

  • Escassez de profissionais: 30% relataram falta de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem — especialmente em instituições de maior complexidade.
  • Baixa exigência de vacinação: apenas 11,2% das ILPIs exigem vacinação contra gripe.
  • EPIs e logística: 97% das instituições possuem EPIs suficientes, mas muitas não os disponibilizam próximo aos quartos, dificultando a adesão às precauções padrão.
  • Higiene das mãos: menos de 47% possuem álcool em gel fora de todos os quartos; A enfermagem especializada em lares de idosos demonstraram mais ações proativas do que a enfermagem em residenciais de vida assistida para idosos.
  • Desconhecimento sobre sistemas de ventilação: poucos profissionais sabiam especificar os sistemas de ventilação utilizados, apesar de sua importância na contenção de infecções.

📌 Conclusões dos autores

Embora existam áreas com boa adesão às práticas recomendadas, os dados indicam uma necessidade urgente de educação continuada, fortalecimento das equipes de PCI e melhorias na infraestrutura e políticas institucionais.

⚠️ Limitações do estudo

  • Taxa de resposta baixa (9,1%);
  • Possível viés de seleção;
  • Dados não generalizáveis para todas as ILPIs da Flórida;
  • Possível tendência à resposta socialmente desejável.

📚 Referência

PRINS, Cindy et al. Infection prevention and control in long-term care facilities in Florida: A needs assessment survey. American Journal of Infection Control, v. 53, p. 210–221, 2025. DOI: 10.1016/j.ajic.2024.10.008.

✅ Recomendações dos autores

  • Desenvolvimento de programas educativos e mentorias para profissionais de PCI;
  • Fortalecimento de políticas de vacinação e uso de EPIs;
  • Maior integração entre práticas assistenciais e infraestrutura hospitalar (HVAC);
  • Apoio gerencial para reter e capacitar equipes em tempo integral nas ILPIs.

💬 Comentário adicional

Este estudo oferece insights relevantes não só para gestores da Flórida, mas para instituições brasileiras que enfrentam desafios similares. A ausência de profissionais dedicados à PCI e o déficit de conhecimento técnico em áreas críticas, como ventilação e isolamento, também são realidade em muitas ILPIs no Brasil, evidenciando a importância de diagnósticos locais e capacitações específicas.

🔎 Artigos relacionados no site www.ccih.med.br

🔎 Artigos relacionados em outras fontes de pesquisa:

Resistência microbiana a medicamentos em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos

  • Link: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1364223
  • Referência : SILVA, João Luis Almeida da et al. Resistência microbiana a medicamentos em uma Instituição de Longa Permanência
  • Resumo: Aborda as recomendações da OMS para triagem, isolamento e manejo clínico de pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19, incluindo cuidados em instituições de longa permanência.

Programa de controle de infecção em lares de idosos

  • HERZIG, C. T. A. et al. Infection prevention and control programs in US nursing homes: Results of a national survey. Journal of the American Medical Directors Association, v. 17, n. 1, p. 85–88, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.jamda.2015.09.002.
  • Resumo: Este estudo nacional analisou 990 lares de idosos nos EUA e destacou que muitos programas de PCI operam com infraestrutura limitada. A média semanal de tempo dedicada à PCI era de apenas 12 horas, e apenas 39% dos profissionais tinham treinamento específico na área, indicando vulnerabilidades estruturais persistentes.

Programa de controle de infecção em insituições para pacientes não agudos

  • CERVANTES, D. et al. State of infection prevention and control in nonacute care US settings: 2020 APIC MegaSurvey. American Journal of Infection Control, v. 50, n. 11, p. 1193–1199, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ajic.2022.04.015.
  • Resumo: A pesquisa da APIC apontou que a maioria dos profissionais de PCI em ambientes não agudos possui menos de 5 anos de experiência. Houve carência de capacitação contínua, especialmente em vigilância epidemiológica e em práticas de isolamento. O estudo defende o investimento em competências técnicas e políticas institucionais claras.

Prevalência de bactérias multirresistentes em pacientes admitidos em casas de repouso

  • MODY, L. et al. Longitudinal assessment of multidrug-resistant organisms in newly admitted nursing facility patients: Implications for an evolving population. Clinical Infectious Diseases, v. 67, n. 6, p. 837–844, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1093/cid/ciy204.
  • Resumo: O estudo acompanhou residentes recém-admitidos em casas de repouso e revelou taxas altas de colonização por microrganismos multirresistentes. O trabalho alerta para a importância da triagem precoce e da aplicação rigorosa de precauções baseadas na transmissão, ressaltando o papel da vigilância ativa.

Desafios da prevenção e controle de infecções em instituições de cuidados prolongados na Escócia

  • SMITH, P. W. et al. Challenges of infection prevention and control in Scottish long-term care facilities. Infection Control & Hospital Epidemiology, v. 40, n. 5, p. 500–505, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1017/ice.2018.308.
  • Resumo: Este artigo aborda os desafios enfrentados pelas instituições de cuidados prolongados na Escócia em relação à prevenção e controle de infecções. As características operacionais e culturais únicas dessas instituições, juntamente com os modelos de prestação de cuidados em evolução, criam obstáculos significativos para a implementação eficaz de medidas de PCI. O estudo sugere a necessidade de abordagens adaptadas ao contexto específico dessas instituições para melhorar a segurança dos residentes.

Gestão de recursos humanos para atuar em instituições de longa permanência

  • KATZ, M. J.; GURSES, A. P. Infection prevention in long-term care: re-evaluating the system using a human factors engineering approach. Infection Control & Hospital Epidemiology, v. 40, n. 1, p. 95–99, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1017/ice.2018.308.
  • Resumo: Este artigo propõe o uso de abordagens e métodos de gestão de recursos humanos para melhorar a prevenção de infecções em ambientes de cuidados prolongados. A aplicação desses princípios pode levar a melhorias nos processos, como a conformidade com as diretrizes de PCI, e nos resultados, como a redução das taxas de infecção. O estudo enfatiza a importância de considerar fatores humanos no desenvolvimento de intervenções eficazes para a prevenção de infecções.

Sinopse por:

Karine Oliveira:

https://www.linkedin.com/in/karine-oliveira-789815b4/

https://www.instagram.com/karine_oliveiraoficial/

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