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ARTIGO – Revisão de 35 políticas do National Health Service (NHS) sobre protocolos de descontaminação para objetos não críticos compartilhados

Políticas de organizações de cuidados intensivos foram revisadas

Racional do artigo: A descontaminação de objetos não críticos compartilhados pelos pacientes é fundamental para reduzir as infecções hospitalares (IRAS), mas é um processo complexo que precisa de orientação precisa das organizações de cuidados agudos (ACOs, em inglês) do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS).

Objetivo: Revisar as indicações dadas pelas políticas das ACOs do NHS em relação à descontaminação de dispositivos não críticos compartilhados.

Métodos: Listas detalhadas de protocolos de descontaminação para objetos não críticos compartilhados foram recuperadas das políticas de limpeza, desinfecção e descontaminação de 35 ACOs do NHS. Três parâmetros foram considerados para cada objeto: método de descontaminação, frequência de descontaminação e responsável pela descontaminação.

Resultados: No total, foram recuperados 1.279 protocolos de descontaminação referentes a 283 objetos não críticos compartilhados diferentes. Destes, 689 (54%) não indicavam o responsável pela descontaminação e apenas 425 (33%) estavam completos, dando indicações para os três parâmetros analisados. Apenas 2,5% (32/1279) dos protocolos de descontaminação foram completos e idênticos em duas políticas. Nas políticas em que a limpeza representou o principal método de descontaminação, a desinfecção química raramente foi mencionada e vice-versa. Foi encontrada concordância geral entre as políticas para quatro métodos principais de descontaminação (detergente e água, lenços detergentes, lenços desinfetantes e uso de itens descartáveis), duas frequências de descontaminação (entre eventos e diariamente) e duas designações de responsáveis ​​(enfermeiros e funcionários domésticos).

Conclusões: As políticas do protocolo de descontaminação para objetos não críticos compartilhados tiveram algumas semelhanças, mas não concordaram em como cada objeto individual deve ser descontaminado. A falta de indicações claras sobre o responsável pelo processo de descontaminação colocou em risco a capacidade das políticas servirem de orientação.

O artigo completo está a disposição na Biblioteca Virtual da Área do Aluno.

https://www.cms.ccihadm.med.br/aluno/mod/biblioteca_virtual/revistas_2022/JHI/Fevereiro/65-72.pdf

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34767870/

Elaborado por Laura Czekster Antochevis

Contatos: [email protected]  ou http://linkedin.com/in/laura-czekster-antochevis-457603104

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