Descubra a importância crucial do processo da reconciliação medicamentosa para garantir a segurança do paciente, prevenindo interações medicamentosas indesejadas, evitando erros de prescrição e garantindo uma terapia eficaz. Receberemos a Prof. Amanda Arruda para uma importante conversa sobre como realizar a reconciliação medicamentosa na prática clínica, e como esse processo pode melhorar significativamente a qualidade do tratamento dos pacientes. Venha participar e aprofundar seus conhecimentos nesse tema crucial para todos os profissinais de saúde. A moderação será feita por Beatriz Grion e Tadeu Fernandes.
Principais tópicos da live:
10:00 principais problemas relacionados ao uso de medicamentos
11:30 importancia da comunicação clínica com o paciente e entre a equipe de saúde
15:30 prontuário do paciente como documentação e interface da atividade interdisciplinar
17:00 classificação das intervenções objetivando a reconciliação medicamentosa na prática clínica
18:00 lacunas na implementação da reconciliação medicamentosa na prática clínica
19:30 anamnese com foco na reconciliação medicamentosa
21:30 conceito de reconciliação medicamentosa 27:30 exemplos práticos de reconcilização medicamentosa e seus resultados
50:47 pontos chave para a reconciliação medicamentosa
57:00 impacto da comunicação sobre a empatia e a adesão ao tratamento e interação entre equipe de saúde
1:03:10 dicas para implantar a reconciliação medicamentosa em pequenos hospitais ou naqueles que ainda não enpergam esta estratégia
1:12:00 como resolver as dificuldades para a reconciliação medicamentosa em procedimentos cirúrgicos
1:19:00 como implantar a reconciliação medicamentosa em unidades de emergência e ambulatórios
Saiba os conectios fundamentais sobre reconciliação medicamentosa na prática clínica:
A reconciliação medicamentosa é um processo crítico na gestão da terapia medicamentosa de pacientes, especialmente daqueles que recebem múltiplos medicamentos, visando minimizar erros e discrepâncias que possam ocorrer durante as transições de cuidado. Esse processo envolve a criação de uma lista precisa e completa de todos os medicamentos que um paciente está tomando — incluindo o nome do medicamento, dosagem, frequência e via de administração — com o objetivo de garantir a continuidade do tratamento e evitar interações medicamentosas adversas, duplicidades terapêuticas, omissões de medicamentos essenciais e erros de dosagem.
Importância para o Tratamento Efetivo
A importância da reconciliação medicamentosa reside na sua capacidade de garantir a segurança do paciente e otimizar os resultados terapêuticos. Pacientes que recebem múltiplos medicamentos, comumente aqueles com condições crônicas ou múltiplas co-morbidades, estão em maior risco de eventos adversos medicamentosos. Estes eventos podem levar a visitas ao departamento de emergência, readmissões hospitalares, e, em casos extremos, a óbitos evitáveis. A reconciliação medicamentosa atua como uma medida preventiva, assegurando que as prescrições medicamentosas estejam corretas e sejam seguras ao serem transferidas entre diferentes ambientes de cuidado, como de hospital para casa ou entre especialidades médicas.
Atuação do Farmacêutico
O farmacêutico desempenha um papel central no processo de reconciliação medicamentosa, agindo como o guardião do uso seguro de medicamentos. Sua atuação inclui, mas não se limita a:
Coleta de Informações: Obter uma lista completa dos medicamentos atuais do paciente, incluindo medicamentos prescritos, medicamentos sem prescrição, fitoterápicos e suplementos.
Avaliação Clínica: Analisar a terapia medicamentosa do paciente em busca de possíveis interações medicamentosas, contraindicações, duplicidades e desvios das diretrizes clínicas.
Comunicação com Profissionais de Saúde: Trabalhar em colaboração com médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde para resolver discrepâncias e atualizar o plano terapêutico conforme necessário.
Educação do Paciente: Orientar os seus pacientes e familiares sobre o uso correto dos medicamentos, a importância da adesão ao tratamento e o manejo de possíveis efeitos colaterais, além de encorajá-los a manter sua própria lista atualizada de medicamentos e a compartilhá-la com todos os profissionais de saúde envolvidos em seu cuidado.
Monitoramento e Follow-up: Continuar monitorando a terapia medicamentosa do paciente após as transições de cuidado para assegurar a adesão ao plano terapêutico ajustado e identificar a necessidade de ajustes futuros.