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CCIH CURSOS: HÁ 21 ANOS DISSEMINANDO SABEDORIA

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Indicador biológico e químico – O que tem de novo?

A professora Kazuko Graziano vai nos atualizar sobre o estado da arte da indicação, utilização e interpretação dos integradores químicos e biológicos para os processos de esterilização. Como comprovar a eficiência de um processo de esterilização? Esses integradores bastam ou necessitamos de recursos adicionais? Quais as novidades e quando devemos empregar? Têm bom custo/benefício? Estas e outras questões que os espectadores sugerirem iremos debater com a professora Kazuko.

Indicador Biológico e Químico: este é o tema da aula desta aula da professora Kazuko Graziano, que vai nos atualizar sobre o estado da arte da indicação, utilização e interpretação dos integradores químicos e biológicos para os processos de esterilização. Como comprovar a eficiência de um processo de esterilização? Esses integradores bastam ou necessitamos de recursos adicionais? Quais as novidades e quando devemos empregar? Têm bom custo/benefício? Estas e outras questões que os espectadores sugerirem iremos debater com a professora Kazuko. A moderação será feita por Camila Quartim, Eliane Molina e Filipe Prohaska.

Principais tópicos:

08:50 Indicador biológico o que é?

10:00 Indicadores biológicos de primeira geração

11:10 Indicadores viológicos de segunda geração

12:43 Indicadores biológicos de terceira geração

14:30 recomendações de uso dos indicadores biológicos

17:40 testes rápidos

19:00 fabricação de indicadores biológicos

20:00 normas para indicadores biológicos

22:00 falhas nos indicadores biológicos

25:10 registro dos indicadores biológicos

26:15 documentação do lote

27:20 metodologia ideal

30:00 indicações de uso dos indicadores biológicos

40:05 interpretações dos indicadores biológicos

43:00 legislação brasileira sobre indiocadores bilógicos

53:40 significado dos indicadores como garantia da esterilização

1:00:37 Indicadores físicos e importância da fita impressa

1:04:39 leitura incorreta de indicadores biológicos

1:11:00 alternativas aos indicadores biológicos

1:12:50 liberação paramétrica das cargas

1:17:00 estudo de casos

1:25:00 realialidade brasileira referente aos indicadores bológicos

 

Indicadores biológicos x liberação paramétrica

Indicadores biológicos são ferramentas fundamentais utilizadas para monitorar a eficácia dos processos de esterilização, garantindo que os instrumentos e materiais estejam livres de microrganismos viáveis. Eles contêm esporos bacterianos altamente resistentes que são utilizados para desafiar o processo de esterilização. Aqui estão os principais pontos sobre indicadores biológicos:

Gerações de Indicadores Biológicos

Primeira Geração:

Indicadores Esporulados: Contêm esporos de bactérias, como Geobacillus stearothermophilus para esterilização a vapor e Bacillus atrophaeus para esterilização a gás óxido de etileno.

Método de Leitura: Os indicadores são incubados após a esterilização e avaliados após um período (geralmente 7 dias) para verificar o crescimento de microrganismos.

Segunda Geração:

Indicadores com Leitura Rápida: Utilizam métodos que permitem a detecção rápida de crescimento bacteriano, muitas vezes usando métodos colorimétricos ou fluorescentes.

Método de Leitura: Resultados podem ser obtidos em horas ao invés de dias, agilizando o processo de liberação do material esterilizado.

Terceira Geração:

Indicadores Eletrônicos: Incorporam sensores que podem detectar mudanças físicas ou químicas durante o processo de esterilização.

Método de Leitura: Fornecem resultados praticamente em tempo real, aumentando a eficiência do monitoramento do processo de esterilização.

Interpretação dos Resultados

Resultados Positivos (Falha na Esterilização): Indicam crescimento bacteriano, sugerindo que o processo de esterilização não foi eficaz. Isso pode ocorrer devido a:

  • Problemas no equipamento de esterilização.
  • Carga excessiva de material.
  • Má distribuição do agente esterilizante.
  • Erros nos parâmetros de tempo, temperatura ou pressão.

Resultados Negativos (Esterilização Eficaz): Não indicam crescimento bacteriano, sugerindo que o processo de esterilização foi eficaz e que os materiais estão livres de microrganismos viáveis.

Possíveis Falhas na Determinação da Segurança da Esterilização

Fatores Humanos: Erros no manuseio dos indicadores ou interpretação inadequada dos resultados.

Fatores Técnicos: Mau funcionamento do equipamento de incubação ou leitura dos indicadores.

Limitações dos Indicadores: Os indicadores biológicos só desafiam o processo com uma cepa específica de microrganismo e podem não representar a resistência de todos os possíveis contaminantes e além disso podem já negativarem antes da fase de esterilização.

Papel da Liberação Paramétrica

Liberação Paramétrica: Baseia-se na monitorização e controle dos parâmetros críticos do processo de esterilização (tempo, temperatura, pressão, concentração do agente esterilizante) ao invés do uso de indicadores biológicos para liberar a carga.

Vantagens:

Eficiência: Permite a liberação imediata da carga esterilizada sem esperar pelos resultados dos indicadores biológicos.

Confiabilidade: Depende de sistemas rigorosos de monitoramento e controle do processo de esterilização.

Implementação: Requer validação inicial rigorosa e monitoramento contínuo dos parâmetros críticos para garantir que cada ciclo de esterilização atenda aos padrões estabelecidos.

Considerações Finais

Os indicadores biológicos são ferramentas essenciais para verificar a eficácia da esterilização, mas a liberação paramétrica oferece uma alternativa eficiente e confiável, especialmente em ambientes onde o tempo é crítico. A escolha entre esses métodos deve considerar o tipo de material a ser esterilizado, a resistência dos microrganismos envolvidos e os recursos disponíveis para monitoramento e controle do processo de esterilização.

Elaborado por: Antonio Tadeu Fernandes

 

 

 

 

 

 

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