Mais um exemplar de nosso boletim com novidades sobre a pandemia e a programação da TVCCIH. Saiba mais sobre vacinas, variantes e a síndrome inflamatória multissistêmica relacionada ao Covid, entre outras evidências científicas que disponibilizamos.
Programação da TVCCIH de 14 a 19/02
Assista nossa programação, feita especialmente para você que compartilha nosso lema #a ciência e a sáude comandam o espetáculo da vida”.
- Dia 15/02, 20 horas, Encontro com professores
- Organização do CME de acordo com ANVISA
- Kazuko Graziano
- Vamos conversar com a professora Kazuko Graziano sobre o que a ANVISA determina para a organização e atividades do CME. O que deveria ser retirado ou incluindo numa revisão dessas normas?
- https://youtu.be/NpVHs7yWmQU
- Dia 16/02, 20 horas, SuperAção
- Como avaliar as propriedades de uma embalagem para PPS?
- Roberto Magalhães, Kazuko Graziano e Camila Quartin
- Com a liberação de necessidade de registro das embalagewns para PPS e responsabilidade de manter a esterilidade do PPS recai bastante sobre o responsável pelo CME ao escolher uma embalagem segura. Vamos conversar com nosso proferrores Kazuko Graziano, Roberto Magalhães e Camila Quartin sobre como avaliar uma embalagem oferecida.
- https://youtu.be/7G9AUhwvxnk
- Dia 17/02, 20 horas, Encontro com professores
- Pneumonia hospitalar
- Denise Marangoni
- Conversamos com nossa professora Denise Marangoni sobre como diagnosticar, prevenir e tratar as pneumonias hospitalares.
- https://youtu.be/z-g5LCMdtUI
- Dia 18/02, 20 horas, SuperAção
- Infecção neonatal
- Suzana Ferraz
- Recebemos a neonatologista Suzana Ferraz para conversar sobre diagnóstico, prevenção e tratamento das infecções em UTI neonatal.
- https://youtu.be/2Gcm0BE02MM
- Dia 20/02, das 9 as 12, Plantão MBA
- Kazuko Graziano e Antonio Tadeu
- Exclusivo para alunos e ex-alunos de nossos cursos.
Anvisa abre caminho para mais vacinas chegarem ao país
Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) aprovou, nesta terça-feira (9/2), resolução que agiliza a chegada de vacinas adquiridas pelo Ministério da Saúde (MS) no âmbito do Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19, o Covax Facility. O ato normativo estabelece também os procedimentos para importação e monitoramento desses imunizantes. A iniciativa irá simplificar os processos, de modo a garantir que as vacinas sejam disponibilizadas com qualidade, segurança e eficácia à população brasileira, no menor tempo possível.
A Covax Facility, aliança global liderada pela OMS, tem como objetivo fomentar o desenvolvimento e a produção de imunizantes contra a Covid-19, de modo a permitir o acesso justo e igualitário a esses produtos. O Brasil é um dos 191 países que, atualmente, integram a iniciativa.
Covid 19: Anvisa e laboratório alinham estratégia para análise de estudo da Covaxin no Brasil
Na tarde desta segunda-feira (8/2), a Anvisa se reuniu com representantes das empresas Bharat Biotech e Precisa Farmacêutica, além do Hospital Albert Einstein, para discutir a melhor estratégia para a submissão formal do pedido de anuência de estudo clínico fase 3 da vacina Covaxin no Brasil.
Na sexta-feira (5/2), após o recebimento dos documentos iniciais, o pedido formal de estudo clínico chegou a ser anunciado. No entanto, após a reunião entre a Anvisa e a empresa realizada na segunda-feira (8/2), ficou acordado que o pedido só será formalizado pela empresa quando estiver com todos os dados necessários para a análise do pedido de estudo clínico. Assim, somente a partir do pedido formal é que será contado o prazo de análise.
Anvisa recebe pedido de registro definitivo da Pfizer para vacina Covid-19
Pfizer enviou à Anvisa o pedido de registro definitivo da sua vacina contra a Covid-19, que recebeu o nome de Cominarty. Esse é o segundo pedido recebido pela Agência. O primeiro foi o pedido da vacina de Oxford, apresentado à Anvisa no dia 29/1.
Quando for aprovado e for concedido pela Agência, o registro é o sinal verde para que a vacina seja comercializada, distribuída e utilizada pela população, nos termos da indicação estabelecida na bula. Ou seja, o registro é a avaliação completa com dados mais robustos dos estudos de qualidade, eficácia e segurança, bem como do plano de mitigação dos riscos e da adoção das medidas de monitoramento.
Doação de sangue e vacina contra Covid-19: confira as orientações
Diante do início da vacinação contra Covid-19, a Anvisa publicou a Nota Técnica 12/2021 para orientar os serviços de hemoterapia e o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) sobre os prazos de inaptidão temporária para doação de sangue dos candidatos vacinados. As disposições visam a segurança de doadores e pacientes e foram elaboradas com base em racional científico relacionado às tecnologias utilizadas, contraindicações, reações adversas, princípio da precaução e experiências de outros países.
De acordo com o documento, os candidatos a doar sangue devem aguardar 48 horas após o uso de vacinas baseadas em vírus Sars-CoV-2 inativado ou fragmento proteico sintético e sete dias após o uso de vacinas baseadas em vetores virais recombinantes não replicantes e de vacinas que utilizam RNA mensageiro (mRNA) ou DNA. Isso vale para os imunizantes com autorização de uso emergencial aprovada pela Anvisa ou que tenham registro sanitário no Brasil.
Assim sendo, no caso da vacina CoronaVac (Sinovac/Instituto Butantan), por exemplo, recomenda-se a inaptidão de 48 horas depois da aplicação do imunizante. Se a pessoa candidata a doar sangue tiver sido imunizada com a vacina Covishield (AstraZeneca/Oxford/Fiocruz), o prazo é de sete dias após o uso. Por precaução, deve-se aplicar um adiamento da doação de sangue de pessoas que desenvolveram sintomas ao receber uma vacina contra o vírus Sars-CoV-2 por até sete dias após o fim dos sintomas.
Diretora da OPAS afirma que vacinas contra a COVID-19 são recomendadas para as Américas mesmo com novas variantes
A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, afirmou nesta quarta-feira (10) que as vacinas contra a COVID-19 que logo estarão disponíveis pelo COVAX nas Américas ainda são recomendadas à região, apesar das novas variantes do vírus SARS-CoV-2, causador da doença.
De acordo com a diretora da OPAS, “temos em mãos toda uma geração de vacinas eficazes para prevenir infecções e, principalmente, doenças graves. No futuro, podemos precisar adaptar nossas estratégias, mas continuaremos contando com essas vacinas. O desafio agora permanece em garantir que essas vacinas sejam distribuídas de forma rápida e justa em nossa região, começando com aqueles que mais precisam delas”.
Até o momento, 20 países da região têm pelo menos uma das três ‘variantes de preocupação’ que circulam nas Américas. Etienne disse que as evidências sugerem que duas das variantes – B117, detectada pela primeira vez no Reino Unido; e P.1, detectada pela primeira vez no Brasil – podem ser mais facilmente transmissíveis. “Não há motivo para alarme, mas sim para atenção”, complementou.
A rede de vigilância da OPAS está monitorando as ‘variantes de preocupação’, trabalhando em estreita colaboração com esforços semelhantes em todo o mundo. “Existem excelentes equipes de pesquisa trabalhando em locais como Manaus, no Brasil, que estão se concentrando neste assunto e nos fornecendo informações o mais rápido possível”, disse Etienne, referindo-se ao local onde a variante P.1 foi originada.
CDC: declínio nas taxas de de hospitalização por COVID-19 associado ao uso de máscaras
O que já se sabe sobre esse assunto?
O uso de máscaras é recomendado para mitigar a disseminação de COVID-19.
O que é adicionado por este relatório?
De 22 de março a 17 de outubro de 2020, 10 locais que participam da Rede de Vigilância de Hospitalização Associada a COVID-19 em estados americanos com orientação de uso de máscara relataram um declínio nas taxas de crescimento de hospitalização associada a COVID-19 em até 5,5 pontos percentuais para adultos com idade 18–64 anos após a implementação da máscara, em comparação com as taxas de crescimento durante as 4 semanas anteriores à implementação.
Quais são as implicações para a prática de saúde pública?
O uso da máscara é um componente de uma estratégia multifacetada para diminuir a exposição e a transmissão do SARS-CoV-2 e reduzir a pressão sobre o sistema de saúde, com prováveis efeitos diretos na morbidade do COVID-19 e mortalidade associada.
Fonte: https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/70/wr/mm7006e2.htm?s_cid=mm7006e2_x
Rastreamento de contato no contexto do COVID-19 – atualização do documento da OMS
O rastreamento de contato é uma estratégia chave para interromper as cadeias de transmissão do SARS-CoV-2 e reduzir a mortalidade associada ao COVID-19. O documento do OMS fornece orientações atualizadas sobre como estabelecer a capacidade de rastreamento de contatos para o controle do COVID-19 e como priorizar as atividades de rastreamento de contatos em diferentes ambientes.
Fonte: https://www.who.int/publications/i/item/contact-tracing-in-the-context-of-covid-19
Declaração COVAX sobre novas variantes de SARS-CoV-2
O surgimento de variantes do SARS-CoV-2, o vírus que causa o COVID-19, serve como um poderoso lembrete de que os vírus, por sua própria natureza, sofrem mutação e que a resposta científica pode precisar se adaptar se quiserem permanecer eficazes contra eles.
À luz das notícias recentes sobre os dados preliminares sobre a eficácia mínima da vacina AstraZeneca / Oxford na prevenção da doença COVID-19 leve a moderada causada pela variante viral B.1.351, é importante observar que na análise primária dos dados da Fase III os testes mostraram até agora – no contexto de ambientes virais sem essa variante – que a vacina AstraZeneca / Oxford oferece proteção contra doenças graves, hospitalização e morte. Isso significa que é de vital importância agora determinar a eficácia da vacina quando se trata de prevenir doenças mais graves causadas pela variante B.1.351.
Estudos adicionais também nos permitirão confirmar o esquema de vacinação ideal e seu impacto na eficácia da vacina. Será organizado financiamento para pesquisas clínicas adicionais para otimizar e estender o uso das vacinas existentes, que podem incluir estudos “misturar e combinar” de diferentes vacinas usadas em combinações que podem melhorar a qualidade e a força da resposta imunológica. Esses estudos podem ser úteis na otimização do uso de vacinas disponíveis, incluindo a vacina AstraZeneca / Oxford.
Fonte: https://www.who.int/news/item/08-02-2021-covax-statement-on-new-variants-of-sars-cov-2
Não há evidência de que mercado de Wuhan foi epicentro da pandemia
Uma equipe internacional de cientistas liderada pela Organização Mundial da Saúde disse na terça-feira que o coronavírus “provavelmente” se originou em animais antes de se espalhar para humanos e rejeitou a teoria de que a doença havia vazado por um laboratório na cidade chinesa de Wuhan ou que o epicentro da pandemia tenha sido o mercado de frutos do mar de Huanan. Análises demonstraram a presença do vírus em outros mercados e em pessoas sem conexão com esses locais.
Cientistas trabalharam em Wuhan, onde a doença foi identificada, nas últimas quatro semanas, como parte da busca por pistas das origens da pandemia de Covid-19. Os investigadores visitaram hospitais, laboratórios e mercados, incluindo o Huanan Seafood Market, o Wuhan Institute of Virology e o Wuhan Center for Disease Control Laboratory.
A tão esperada investigação surge após meses de negociações entre a China e a OMS sobre os arranjos da investigação.
Fontes:
https://www.cnbc.com/2021/02/09/who-outlines-wuhan-findings-on-origins-of-covid-pandemic.html
Reino Unido já interna 100 crianças por semana com síndrome rara pós-Covid
Mais de 100 crianças já estão indo parar nos hospitais do Reino Unido a cada semana com uma síndrome rara que está aparecendo em alguns dos pequenos pacientes semanas após serem infectados por coronavírus, de acordo com informações do jornal britânico The Guardian.
Trata-se da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), um conjunto de reações do sistema imunológico que já havia aparecido em crianças durante os primeiros meses da pandemia no Reino Unido e que, agora, após o país assistir a um novo aumento recorde dos casos, voltou a acontecer com maior intensidade.
Os sintomas mais comuns são febre persistente de até 40 graus, dores abdominais, pressão sanguínea muito baixa e manchas na pele. Em casos mais graves, podem evoluir para uma infecção generalizada.
Guia de Manejo Clínico da COVID-19 para Atenção Primária
O Programa PACK Brasil disponibiliza gratuitamente, a primeira versão do Guia de manejo clínico da COVID-19 para Atenção Primária. O guia é uma ferramenta de point-of-care para ser usada na avaliação e manejo do paciente com sintomas respiratórios/febre.
ANVISA informa sobre indisponibilidade de sistemas
Anvisa informa que neste sábado (13/2) e domingo (14/2) irá ocorrer a atualização tecnológica do sistema de banco de dados corporativos da Agência. Sendo assim, todos os sistemas que fazem uso dessa solução ficarão indisponíveis nesse período, com destaque para os seguintes:
- Dicolnet
- Portal Anvisa Antigo
- Notivisa
- Integração PEI
- Peticionamento
- SNGPC
- Solicita
- Datavisa
- UNIGRU
- Sistema de Segurança
- Sammed Web
- Parlatório
- Cadastro de Empresas
- Cadastro de Instituições
- Cadastro de Usuários
- Civnet
- Consultas Externas
- Gerenciamento de Acesso
Elaborado por Laura Czekster Anthochevis
Contatos: laura_czeats@hotmail.com ou http://linkedin.com/in/laura-czekster-antochevis-457603104