Documento contém resumo técnico e ações prioritárias
Em 26 de novembro de 2021, a OMS designou a variante B.1.1.529 como uma variante preocupante (VOC), seguindo o conselho do Grupo Técnico Consultivo da OMS sobre Evolução de Vírus. A variante recebeu o nome de Ômicron. Ômicron é uma variante altamente divergente com um alto número de mutações, incluindo 26-32 mutações na proteína spike, algumas das quais estão associadas ao potencial de escape imune humoral e maior transmissibilidade. A variante Omicron compreende quatro linhagens, incluindo B.1.1.529, BA.1, BA.2 e BA.3.
A ameaça geral representada pela Ômicron depende em grande parte de quatro questões-chave: (i) quão transmissível é a variante; (ii) quão bem vacinas e infecções prévias protegem contra infecção, transmissão, doença clínica e morte; (iii) quão virulenta a variante é comparada a outras variantes; e (iv) como as populações entendem essa dinâmica, percebem o risco e seguem as medidas de controle, incluindo medidas de saúde pública e sociais.
Com base nas evidências atualmente disponíveis, o risco geral relacionado a Ômicron permanece muito alto. A Ômicron tem uma vantagem de crescimento significativa sobre a Delta, levando a uma rápida disseminação na comunidade com níveis de incidência mais altos do que os observados anteriormente nesta pandemia. Apesar de um risco menor de doença grave e morte após a infecção do que as variantes anteriores do SARS-CoV-2, os níveis muito altos de transmissão resultaram em aumentos significativos na hospitalização, continuam a representar demandas esmagadoras para os sistemas de saúde na maioria dos países e podem levar a morbidade significativa, particularmente em populações vulneráveis.
Editado por Laura Czekster Antochevis
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