Confira trechos traduzidos de publicação do Institute for Healthcare Improvement (IHI).
“Ao abordar a alegria no trabalho e o bem-estar, as equipes podem antecipar e enfrentar desafios comuns, incluindo como envolver um líder que ainda não é o seu maior defensor.
O ex-presidente e executivo-chefe do Institute for Healthcare Improvement (IHI) Derek Feeley, relembrou essa resposta quando ele e outros começaram a ensinar sobre a alegria no trabalho há quase uma década. Enquanto alguns profissionais de saúde abraçaram a discussão sobre o seu bem-estar com alívio, outros não tinham tanta certeza.
Feeley abordou aqueles que expressaram dúvidas com curiosidade. “Eu perguntaria às pessoas”, ele contou, “‘Por que a alegria no trabalho é um conceito tão difícil para vocês?’” Na maioria das vezes, ele encontrava pessoas desmoralizadas pela insatisfação e pelo esgotamento que testemunharam e experimentaram. Eles tinham dificuldade em imaginar como as coisas poderiam mudar. “As pessoas não conseguiam ver um caminho para passar do que estavam sentindo naquele momento para algo que pudessem descrever como alegria”, disse Feeley.
As experiências dos profissionais de saúde de todo o mundo ajudaram a estimular a criação do Quadro IHI para Melhorar a Alegria no Trabalho. O objetivo do IHI era oferecer o que Feeley chamou numa entrevista recente de “um farol de navegação para ajudar as pessoas a passar de uma sensação de desesperança e desamparo para uma sensação de realização, significado e propósito”.
Confira as orientações do Quadro IHI para Melhorar a Alegria no Trabalho:
Pergunte à equipe: “O que importa para você?
Identifique os impedimentos para a alegria no trabalho, no contexto local
Se comprometa com uma abordagem sistêmica, para fazer da missão “alegria no trabalho” uma responsabilidade compartilhada com todos os níveis da organização
Use a ciência da melhoria para testar abordagens para aprimorar a alegria em sua organização.
Sobre a alegria comum nos desafios de trabalho e como enfrentá-los
Enfrentar estes desafios requer uma abordagem proativa e flexível:
Não deixe que as medidas/indicadores atrapalhem o início da promoção da alegria e bem-estar no trabalho. O desafio mais comum que as pessoas enfrentam ao implementar a alegria no trabalho e nos esforços de bem-estar está relacionado com a forma de medir, especialmente a obtenção de indicadores suficientemente frequentes para avaliar a melhoria num mundo onde normalmente dependemos de inquéritos anuais.
Os líderes devem aceitar que a forma de monitorar pode não ser perfeita e concentrar-se na recolha de informações suficientes para avaliar se as coisas estão caminhando na direção certa. Quer seja um polegar para cima ou um polegar para baixo para indicar se foi um dia bom ou ruim quando as pessoas saem, apenas aceite que os dados que você coletará serão imperfeitos, mas provavelmente darão você o suficiente para fazer algum tipo de avaliação sobre se as coisas estão caminhando na direção certa ou não.
Lembre-se sempre de que o contexto é importante. A alegria no trabalho é altamente sensível ao contexto e as intervenções que funcionaram num determinado ambiente podem necessitar de adaptação ao contexto local. Isto é o que torna a expansão e a difusão bastante desafiadoras. Os líderes devem estar cientes disso e estar prontos para fazer os ajustes necessários.
O patrocínio executivo é essencial. O apoio da liderança é importante para remover barreiras e facilitar o progresso.
Veja a reportagem completa em:
Sintetizado por Laura Czekster Antochevis
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