A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, informou nesta sexta-feira (21) que mais de um milhão de pessoas na América Latina e no Caribe morreram devido à COVID-19 e pediu ao mundo para intensificar os esforços e melhorar o acesso da região às vacinas.
“A vida de um milhão de pessoas foi interrompida pela COVID-19. Este é um marco trágico para todos os habitantes da região”, afirmou Etienne. “Esta pandemia está longe de acabar e está atingindo fortemente a América Latina, afetando nossa saúde, economias e sociedades. No entanto, apenas 3% de nossas populações foram vacinadas”.
De acordo com dados disponíveis até 21 de maio, notificados pelos países e territórios das Américas, 1.001.781 pessoas morreram com o vírus SARS-CoV-2 na América Latina e no Caribe. Quase 89% dessas mortes ocorreram em cinco países: Brasil (44,3%), México (22,1%), Colômbia (8,3%), Argentina (7,3) e Peru (6,7%); 3% de todas as mortes ocorreram na América Central e 1% no Caribe.
“A região é um epicentro do sofrimento causado pela COVID-19. Também deve ser um epicentro para a vacinação”, enfatizou Etienne. Mais de 153,5 milhões de pessoas foram vacinadas nas Américas, mas apenas 21,6% delas estão na América Latina e no Caribe.
Por outro lado, nos Estados Unidos, a vacinação se generalizou e a melhora já é notável, disse a diretora da OPAS. Quase metade dos estadunidenses recebeu pelo menos uma dose e quase 85% das pessoas com mais de 85 anos estão totalmente protegidas. O resultado foi uma redução acentuada nas infecções, mortes e hospitalizações por COVID-19, disse.
Elaborado por Laura Czekster Anthochevis
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