Pesquisadores da USP estudam novo tratamento para infecções por superfungos
A equipe da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP), conduzida por Gustavo Goldman, descobriu que a combinação de um novo peptídeo sintético, com duas classes de antifúngicos disponíveis no mercado pode matar cepas resistentes de fungos.
A nova substância é a brilacidina. Desenvolvida em laboratório, ela mostrou o poder de aumentar a eficiência de remédios tradicionais, tornando-os capazes de matar o fungo causador da aspergilose.
A especialista em saúde pública e vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP), Luciana Canetto, diz que a descoberta de novos agentes antifúngicos é de extrema importância para a saúde pública, sobretudo para tratamento de infecções fúngicas sistêmicas e oportunistas, garantindo melhor qualidade de vida para pessoas, em especial para pacientes com sistema imunológico debilitado como, por exemplo idosos, transplantados, em uso de quimioterapia, corticoides e outros.