O que são e o que pretendem os Cuidados Paliativos?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (2002), essa vertente “objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento”.
O termo que muitas vezes assusta familiares e pacientes deveria, na verdade, lhes trazer conforto. E é nesta causa que os farmacêuticos devem ser aliados.
Qual a dimensão dos Cuidados Paliativos no país?
No Brasil, os centros desse cuidado integral são pouco numerosos. A Oncologia é a área que mais consegue captar pacientes, embora todo indivíduo que dispõe de uma condição que limita sua vida, independente da etiologia, deveria acessar essa realidade.
Ferramentas para o exercício farmacêutico dos Cuidados Paliativos
O que torna a prática dos Cuidados Paliativos uma alçada ambiciosa é justamente a insuficiência literária nacional a esse respeito. A temática ainda é pouco discutida nas graduações de Farmácia, enquanto a pauta também avança de forma limitada nas especializações do país.
Cuidados Paliativos no modelo integrado de Assistência Farmacêutica
A Academia Nacional de Cuidados Paliativos traz algumas funções atribuídas ao farmacêutico: informar sobre as disponibilidades dos medicamentos, suas possibilidades farmacotécnicas e aspectos legais, bem como orientações a respeito do uso e armazenamento corretos dos medicamentos. Inegavelmente, as atividades clínicas do farmacêutico se somam a essa gama de atribuições.
Atuação farmacêutica em Cuidados Paliativos Pediátricos
Como um contrassenso às expectativas da sociedade para aquele indivíduo, é necessário assumir que crianças adoecem, sofrem e podem morrer. O farmacêutico pode se empenhar na busca por evidências clínicas relevantes, tão limitadas nos estudos clínicos para essa faixa etária, que resultam no uso off label de medicamentos.
Farmª. Maria Clara Rodrigues
