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Vírus Sincicial Respiratório: Atualização na Prevenção

O Vírus Sincicial Respiratório (VSR): Características, Transmissão, Quadro Clínico e Estratégias de Controle

Vírus Sincicial Respiratório: suas fontes de transmissão, o quadro clínico associado, além das medidas de controle, isolamento, tratamento e prevenção.

Nesta live com o infectologista pediátrico Fabrizio Motta, vamos abordar as últimas novidades na prevenção da infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), com foco especial nas novas vacinas desenvolvidas para proteção de populações vulneráveis, como crianças e idosos. Será discutido o uso do nirsevimab, um anticorpo monoclonal que tem mostrado grande potencial na prevenção do VSR em lactentes. Não perca essa oportunidade de se atualizar sobre as novas estratégias que estão transformando a prevenção dessa infecção respiratória tão prevalente e desafiadora. A discussão será moderada por Beatriz Grion e Tadeu Fernandes.

Minutagem (principais tópicos)

7:16 O que é o VSR?

10:32 Quadro clínico da infecção por VSR.

13:47 Sinais de alerta

15:40 Diagnóstico clínico e laboratorial.

20:58 Desafios para diferenciar infecção respiratória por VSR da pneumonia bateriana.

23:03 Importância do diagnóstico para evitar a transmissão na comunidade e hospital.

23:46 Pacientes de maior risco e investigação diagnóstica.

25:45 Reinfecção.

28:38 Medidas de prevenção não farmacológicas.

31:26 Orientações para cuidados hospitalares e na comunidade.

34:47 Tempo de isolamento.

36:12 Cuidados durante o tratamento.

37:49 Período de incubação do vírus. Período de transmissibilidade. Há orientações para Coorte? Qual a conduta para Contactantes?

41:24 Risco de surto em unidades neonatais.

44:26 Tipos de prevenção. Novidades em vacinas e anticorpo monoclonal.

53:29 Quantas doses de palivizumabe são ideais para uma cobertura segura?

57:09 Afastamento de profissionais de saúde sintomáticos.

58:28 Tempo de transmissibilidade. Tempo de isolamento em diferentes populações.

01:01:10 Há tratamento para VSR?

01:02:48 Indicações de uso de palivizumabe para profilaxia em surto.

01:05:56 Isolamento em idosos.

1:09:03 Stewardship em quadros de bronquiolite.

01:11:40 Manejo em pacientes hospitalizados e na comunidade. Suporte ventilatório.

1:14:02 Isolamento de contato e gotículas.

1:15:19 Quando é indicado internação em UTI?

1:18:04 Key messages.

O Vírus Sincicial Respiratório (VSR): Características, Transmissão, Quadro Clínico e Estratégias de Controle

Resumo:
O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é um dos principais agentes etiológicos de infecções respiratórias em crianças e adultos imunocomprometidos, destacando-se como uma preocupação global na saúde pública. Este artigo visa descrever a classificação do VSR, suas fontes de transmissão, o quadro clínico associado, além das medidas de controle, isolamento, tratamento e prevenção.

Introdução:
O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é uma causa significativa de infecções respiratórias agudas, especialmente em lactentes, crianças pequenas, idosos e pessoas com imunossupressão. Apesar de sua descoberta na década de 1950, o VSR continua sendo um desafio, devido à sua alta taxa de transmissão e à ausência de vacinas amplamente disponíveis para o público. A compreensão de suas características biológicas, modos de transmissão e estratégias de controle é fundamental para mitigar o impacto desse vírus.

Classificação do Vírus:
O VSR é um vírus envelopado pertencente à família Paramyxoviridae e ao gênero Pneumovirus. Ele é classificado em dois subgrupos principais: VSR-A e VSR-B, que se diferenciam com base nas variações genéticas e antigênicas da glicoproteína G, uma das principais proteínas de superfície do vírus. A infecção pode ocorrer por qualquer um dos subgrupos, e ambos são responsáveis por surtos sazonais.

Fontes e Modo de Transmissão:
O VSR é altamente contagioso e sua principal fonte de transmissão é o contato direto com secreções respiratórias de indivíduos infectados. A transmissão ocorre através de gotículas respiratórias emitidas durante a tosse ou espirro, ou pelo contato com superfícies contaminadas, como mãos, brinquedos e outros objetos. O vírus pode sobreviver em superfícies duras por várias horas e em tecidos como mãos por até 30 minutos, facilitando a disseminação em ambientes fechados, como creches, escolas e hospitais.

Quadro Clínico:
O quadro clínico do VSR varia de infecções leves a graves. Em lactentes e crianças pequenas, o vírus é a principal causa de bronquiolite e pneumonia, caracterizadas por sintomas como febre, tosse, congestão nasal, sibilos e dificuldade respiratória. Em adultos saudáveis, geralmente causa sintomas leves semelhantes aos de um resfriado comum. Contudo, em idosos e pessoas com condições subjacentes, como doenças pulmonares crônicas, insuficiência cardíaca ou imunossupressão, o VSR pode levar a complicações graves, incluindo insuficiência respiratória.

Medidas de Controle e Isolamento:
O controle do VSR envolve medidas de prevenção e isolamento para limitar a transmissão. Durante surtos, especialmente em ambientes hospitalares, o isolamento de contato é recomendado para pacientes infectados. Medidas incluem o uso de máscaras, luvas e aventais, além da higienização rigorosa das mãos e a desinfecção de superfícies. A limitação de visitas e o manejo adequado de equipamentos médicos também são cruciais para prevenir a propagação do vírus.

Tratamento:
O tratamento para infecções por VSR é, em sua maioria, de suporte. Em casos leves, o manejo sintomático com antitérmicos, hidratação e oxigenoterapia, se necessário, é suficiente. Para casos graves, pode ser necessário suporte ventilatório em unidades de terapia intensiva. Medicamentos antivirais como a ribavirina são raramente utilizados, devido a sua eficácia limitada e efeitos colaterais. O uso de palivizumabe, um anticorpo monoclonal, é recomendado para a prevenção em lactentes de alto risco, como prematuros e crianças com cardiopatias congênitas ou displasia broncopulmonar. Um novo anticorpo monoclonal está em fase final de liberação no Brasil e parece ser uma opção interessante, como foi discutido na live.

Prevenção:
A prevenção da infecção por VSR envolve principalmente medidas de higiene, como a lavagem frequente das mãos, o uso de desinfetantes à base de álcool, a limpeza de superfícies e a educação sobre a importância do distanciamento social durante os surtos. No momento existem vacinas em fases avançadas de desenvolvimento clínico.

Conclusão:
O Vírus Sincicial Respiratório permanece como uma ameaça significativa à saúde pública, especialmente entre populações vulneráveis. A combinação de medidas de controle e isolamento, juntamente com tratamentos de suporte, é essencial para manejar infecções e prevenir surtos. Com o avanço das pesquisas em vacinas e terapias antivirais, espera-se que, no futuro, estratégias de prevenção e tratamento sejam aprimoradas, reduzindo o impacto global do VSR.

Palavras-chave: Vírus Sincicial Respiratório, VSR, infecção respiratória, bronquiolite, medidas de controle, prevenção.

Síntese por:

Antonio Tadeu Fernandes

https://www.linkedin.com/in/mba-gest%C3%A3o-ccih-a-tadeu-fernandes-11275529/

Beatriz Grion

https://www.linkedin.com/in/beatriz-alessandra-rudi-grion-57213315b/

 

Veja também:

Prevenção e controle de infecção: https://www.ccih.med.br/como-e-por-que-controlar-as-infeccoes-hospitalares/

MBA Gestão em Saúde e Controle de Infecção: https://www.ccih.med.br/cursos-mba/mba-ccih-gestao-em-saude-e-controle-de-infeccao/ 

 

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